A agilidade da
evolução histórica da humanidade, a globalização e o surgimento de tecnologias
cada vez mais avançadas contribui para que ocorram mudanças, também, na
Educação.
A interação
professor - aluno vem se tornando muito mais dinâmica nos últimos anos.
O professor tem
deixado de ser um mero transmissor de conhecimentos para cada vez mais ser mais
um orientador, um estimulador de todos os processos que levam os alunos a
construírem seus conceitos, valores, atitudes e habilidades que lhes permitam
crescer como pessoas, como cidadãos e futuros trabalhadores, desempenhando uma
influência verdadeiramente construtiva (BOLANDIM, 2006).
No processo de
aprendizagem as dimensões afetivas e cognitivas são inseparáveis, pois
incorpora maneiras de pensar, sentir e agir que constituem o sujeito. O ideal é
que as instituições escolares sociabilizem as novas gerações para sua inserção
nos padrões sociais para garantir ferramentas da cultura através da promoção de
relações harmoniosas e carregadas de valores e princípios (FRANCO, 2012).
Conforme Gadotti
(1998), o conhecimento e desempenho eficaz da atividade pedagógica não requerer
apenas o domínio de conteúdos e dos métodos e rotinas de trabalho essenciais ao
professor, mas também o potencial de criatividade do educador. O processo de
estímulo à criatividade do docente assume então grande dimensão, envolvendo a
complexidade da personalidade do professor, no que diz respeito a seus recursos
e potencialidades, aplicados no ato pedagógico.
O professor atua
como influência direta no aluno em sua disposição em aprender e a forma como
recebe os conteúdos trabalhados.
O professor deve
buscar além de todo o seu arcabouço de domínio do conteúdo entender a amplitude
de seu trabalho educativo. Observando a si, olhando para o mundo, reobservando
a si e sugerindo ao aluno direções no aprendizado. Dessa forma o
professor encoraja o aluno a se aventurar no mundo do conhecimento
e das relações entre os outros humanos. (FRANCO, 2012)
A fluidez e
flexibilidade do pensar pedagógico dependem da capacidade do educador de
examinar e avaliar o problema que se apresenta, sob os vários aspectos que o
compare. Ampliando o conjunto de enfoques, de pontos de vista e de dados sobre
um problema e sobre problemas análogos, o pensamento do docente tornar-se-á mais
flexível e maiores serão suas possibilidades de enfocar um problema sob um novo
prisma, e assim buscar soluções criativas para o mesmo. (BOLANDIM, 2006)
Drucker (apud
Cunha 1993), tem uma visão prospectiva do papel do professor fazendo a seguinte
afirmação: "O professor será cada vez mais um supervisor e um mentor -
talvez se aproximando bastante do que ele era na universidade medieval vários
século atrás. O trabalho do professor será ajudar, orientar, servir de exemplo,
incentivar. É bem possível que o seu trabalho deixe de ser primordialmente
transmitir a matéria em si":
É preciso que os
alunos encontrem sentido no que fazem na sala de aula, eles necessitam
sentirem-se incluídos nesse processo, valorizados os seus saberes e importante
como contribuinte. O docente deve oferecer atividades significativas,
desafiadoras, contextualizadas, levando em conta os conhecimentos prévios dos
educandos e incentivando para o desenvolvimento do seu potencial. Dessa forma o
professor resgata a auto-estima, facilita e promove a admissão de todos os
alunos no mundo letrado, do conhecimento. (BOLANDIM, 2006)
Para desempenhar
adequadamente esse importante papel, o professor, deve se adequar ao maior
número de meios e linguagens para mediar o conhecimento a fim de melhorar a aprendizagem.
Sua postura deve ser diante de procurar uma forma melhor de exercer o seu
trabalho, proporcionando ao aluno percepções positivas de sim mesmo promovendo
a interação dos alunos em grupo.
fonte: Tamaris Fontanella
http://www.artigonal.com/educacao-infantil-artigos/qual-o-papel-do-professor-no-processo-ensino-aprendizagem-6262343.html
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